Você sabe o que é Hakuna Matata? Histórias que inspiram! (Parte 2)

Você sabe o que é Hakuna Matata? Histórias que inspiram! (Parte 2)

“You’re simply the best, better than all the rest. Better than anyone, anyone I´ve ever met” (Tina Turner) (Você é simplesmente o melhor, melhor do que todo o resto. Melhor do que qualquer um, qualquer um que eu já conheci)

OPA! Dando sequência à nossa conversa sobre resiliência, segue mais uma história inspiradora. Lembrando que estamos publicando uma sequência de quatro posts onde, no primeiro, discorremos sobre resiliência e, no anterior, começamos o relato de histórias inspiradoras de superação. Segue os links dos posts anteriores para colocar você em dia:

  1. Você sabe o que é Hakuna Matata? A arte de ser resiliente!
  2. Você sabe o que é Hakuna Matata? Histórias que inspiram! (Parte 1)

Simply the best!

Eu não fui!!! Lamento não estar no Rio de Janeiro no dia 16 de janeiro de 1988 quando uma roqueira, cheia de swing, da melhor qualidade subiu ao palco do Maracanã para uma multidão de 182 mil pessoas apaixonadas pela boa música e performance inconfundível. Ladies and gentlemen; this is Tina Turner! O evento entrou para o Guiness Book como o maior show já feito por uma cantora solo.

Tina Turner é um ícone da música pop mundial. Reconhecida pela grande mídia como a Rainha do Rock. E é mesmo uma rainha! Escreveu uma lindíssima história vitoriosa de vida que nos inspira a seguir adiante.

Os primeiros passos rumo ao sucesso!

Tudo começou no coral da “Igrejinha” Batista de bairro que frequentava na infância. Ali já se percebia a potencialidade do que seria, mais tarde, considerado pela crítica uma das mais belas e viscerais vozes do cenário musical de todos os tempos. Como se não bastasse, Tina dança e interpreta como ninguém. Quando sobe ao palco, é garantia de grande espetáculo para quem tem o privilégio de assisti-la. Show!

Tina Turner começou sua trajetória profissional muito cedo. Tanto talento não poderia ficar no anonimato por muito tempo. Dessa forma, em 1955, tornou-se a vocalista da banda The Kings of Rhythm. Era uma menina de apenas 17 anos. A banda não decolou e se desfez em 1960. A partir daí, Tina se casa com Ike Turner com o qual forma uma dupla—Ike & Tina Turner.

Embora a dupla tenha emplacado hits mundialmente famosos até 1974, foi em 1975 que Tina dá uma guinada na carreira com o hit Acid Queen fazendo parte da trilha sonora da ópera rock Tommy. É o início de uma carreira solo para lá de vitoriosa! Não, nem tudo foi um mar de rosas.

O casamento de 18 anos com seu parceiro de palco, Ike, foi marcado por agressões físicas e psicológicas que mais tarde seriam relatadas por Tina em seu livro I, Tina, publicado em 1987. No livro, Tina relata humilhações e abusos sexuais além de agressões físicas que, por vezes, culminavam em atendimentos médicos emergenciais que, obviamente, prejudicavam sua performance no palco. Um drama vivido silenciosamente por quase duas décadas.

More than enough!

Tina decidiu dar um basta no sofrimento divorciando-se em 1978. Jogou o passado doloroso no lixo e recomeçou sua carreira. Agora, definitivamente, solo. Não foi fácil decolar profissionalmente como mulher divorciada de um também cantor famoso e influente. As portas não se abriram facilmente para Tina após a separação em um mundo que, se hoje é machista, imagine naquele tempo! Tina Turner não se curvou—Hakuna Matata!

Levou um tempinho para que seu nome fosse, merecidamente, reconhecido pela crítica, unanimemente, como a lenda viva do rock’n roll, e uma das maiores e melhores cantoras mundiais de todos os tempos. Os hits Stay Together (1983), Private Dancer (1984), e uma aparição no filme Mad Max Beyond Thunderdome (1985), contribuíram decisivamente para a retomada da carreira. O momento apoteótico, sem dúvida, foi o Maracanã lotado em 1988. Tina completava 50 anos. Simply the Best!

Tina negou-se tão absolutamente a viver no passado que, em 2013, aos 74 anos, abdicou de seus direitos de cidadã estadunidense renunciando sua cidadania. É cidadã suíça onde vive com o atual marido desde 1995. Ela diz sentir-se em casa e não possuir mais nenhum laço afetivo e social com os EUA. Realmente, uma decisão de deixar o passado para a história e começar uma vida verdadeiramente nova. De tirar o chapéu!

2020-09-07T19:32:34-03:00 7 de outubro, 2019|Resiliência Organizacional|0 Comentários

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